Superior Jornalismo Federal – SJF


Ricardo Kohn, cidadão brasileiro.

Diante dos sucessivos descalabros cometidos pelo Poder Judiciário nas últimas décadas, em especial por sua Excelentíssima Alta Corte (STJ e STF), torna-se necessário criar uma instituição justa, que declare, como contrapartida racional, a posição majoritária do povo brasileiro.

Trata-se de uma instituição privada, sem qualquer relação com o setor público. Assim, por óbvio, sem necessidade de pedir permissão a quem quer que seja, para que possa existir e funcionar em benefício da sociedade.

Após matutar como organizar esta instituição, ou seja, qual classe de profissionais deveria ser estimulada, cheguei a uma conclusão simples: jornalistas e comentaristas da política brasileira. Afinal, embora dispersos, dezenas de milhares deles fazem isso diariamente.

Contudo, alguém poderá questionar: ─ Para que serve esse tal Supremo Jornalismo Federal?

Minha resposta é direta: favorecer a consolidação da consciência do povo brasileiro, diante dos descalabros que, há muito, são cometidos safadamente pela Alta Corte brasileira.

Vivas a Augusto Nunes que, em minha opinião, deverá ser o primeiro presidente do SJFSupremo Jornalismo Federal.

A Tapada Rousseff


Por Simão-pescador, da Praia das Maçãs.

Simão-pescador

Simão-pescador

Estive no mar por quase três semanas. A primeira pesca do ano foi produtiva, o novo barco ficou lotado. Após desembarcar no cais próximo de casa, salguei e pus no gelo alguns robalos e linguados. Depois, segui direto ao porto para comerciar o restante da pesca – cavalas, ruivos, bodiões, douradas, robalos e um merote (pequeno mero) de 125 kg.

Tive muita sorte, pois os grandes chefes de cozinha que sempre nos visitam, haviam acabado de chegar. E eles pagam ótimos preços por peixes frescos de qualidade. Ao chegar em casa à noite vi que, com meu trabalho no mar, arrecadara cerca de €$ 8 mil; uma fortuna para nós, pescadores. Podemos viver bem durante mais de um semestre com esse dinheiro.

Confesso que até hoje não sei narrar a sensação que sentimos ao peito, quando realizamos essa troca de confiança: peixe fresco de qualidade por moeda justahonesta por ambas as partes.

De volta à casa de pescador

Pela manhã, descansado, preparei meu café bem preto e fui ler os jornais empilhados. Mas as manchetes eram tão arrebatadoras, que me roubaram o equilíbrio físico; senti tonturas:

Afinal de contas, o que está a acontecer no Brasil? Enlouqueceram todos? Danaram-se?!

Sei que faço uma comparação estapafúrdia, mas, em setembro passado, o corrupto daqui foi direto para trás das grades. Isto, o janota do Sócrates, ex-Primeiro Ministro português, foi preso com a acusação de ter cometido “fraude fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro[1]“. Aqui o resultado é, simplesmente, cadeia.

Mas, segundo a imprensa internacional, junto com a patética “troca de tronos” nos ministérios, o Estado brasileiro encontra-se acéfalo e, por força da ação de “quadrilhas partidárias”, tornou-se o caso prioritário da Polícia Federal. Sei que é confuso, mas explico, à minha moda, o que pude ler.

Quase todos sabem que a “Soberana Tapada[2]” é surda e despótica. Sem consultar nada nem ninguém, manteve seus 39 ministérios. Mas, à exceção das pastas da economia e agricultura, nomeou incompetentes “agentes e asseclas” de partidos políticos, alguns desconhecidos do povo brasileiro e inimigos entre si.

A considerar seu desgoverno passado, creio que seria um grave erro político dar oportunidade a notórios gestores públicos. Afinal, como ficariam os planos da quadrilha política para o futuro e o resultado de seus homéricos “negócios públicos”?

No entanto, a “Tapada Rousseff” parece que passa por um período de, digamos, severa solidão mental. Sem conectar sequer dois neurônios, tomou decisões arbitrárias e deixou quebrada a “formação original da quadrilha”. Muitos parlamentares da tal “base aliada” estão a debandar. Até mesmo alguns idólatras tapados de seu próprio partido já lhe negaram apoio.

Diante deste quadro, após permanecer durante semanas em “estado de isolamento”, sem dar entrevistas ou satisfações à sociedade, a imprensa acaba de divulgar que, um tanto em desespero, a Tapada foi pedir conselhos a seu “Tapado Criador”. Fico perplexo com isto: um asno a aconselhar uma besta quadrada.

Poucos jornalistas comentaram, mas a Tapada Rousseff  também teria pedido a seu 40º ministro, o titular da pasta de “Mentira miraculosa”, a nova propaganda leviana que usará em futura retórica de asnices, a vomitar mais outra vez na cara repugnante de seu “povo amestrado”.

Por sinal, uma raça de povo que se reduz dia a dia, de forma expressiva. Segundo recente pesquisa publicada, os amestrados não chegam a 25% da população brasileira.

Finalizo

Os fantasmas da Sexta 13

Os fantasmas da Sexta 13

Muito embora a Polícia Federal ainda não haja atingido o clímax das investigações criminais, creio que o ocaso da petroleira já se encontra declarado pelo mercado financeiro internacional.

O mercado haverá de guardar por longo tempo o facto que a 4ª petroleira do mundo, Petrobras SA, foi retalhada sem piedade por artimanhas de quadrilheiros políticos.

Na qualidade de avô, bisavô e tataravô de brasileiros, peço licença a meus leitores para fazer uma sugestão a esta cambada de marginais, sobretudo, a seus líderes:

Porcos proxenetas! Enquanto ainda há tempo, peguem suas coisas, suas crias imundas, suas meretrizes, seus machos e sumam do planeta!

Nesta sexta-feira 13, pressinto que existe cheiro de sangue nas mãos de muitos brasileiros…

……….

[1] Pelo que sei, aqui em Portugal a instituição da prisão preventiva é usada para impedir que safados “apaguem provas” dos desvios cometidos e fujam do país. E este “filósofo da corrupção” parece possuir um apartamento em Paris, onde residiu durante o curso de Ciência Política que diz ter feito por lá. Porém, segundo as más línguas, o apartamento é propriedade do farsante e, por baixo, “vale €$ 3 milhões”! Como conseguiu adquiri-lo, ninguém quer explicar. Aí no Brasil há muitos casos de safados proprietários sem explicação.

[2] Não sei explicar por que, mas no passado, quando eu era criança, mulher tapada significava meretriz. Estranho pois, pelo que me consta, todas eram “destapadas”. A ser assim, quero deixar claro que uso adjetivo “tapada” para evidenciar, mormente, uma pessoa idiota.

Nunca nos ameace!


Vive-se um momento político em que é nítido o desespero de certos personagens, com ameaças e agressões explícitas – “vocês não sabem do que somos capazes!” –, conforme urrou o líder dos marginais da governança pública. O foco do “cara” é subverter a ordem pública, a última instituição democrática do país que ainda não foi demolida. A que ponto se chegou, após 12 anos de corrupção sistemática e depravada.

Nas redes sociais, aquele que publicar uma simples tag, “‪#‎Aécio45”, pode causar violentos embates com gente que desconhece. Não são muitos, lá isso é verdade, mas não é agradável ver tanta imbecilidade publicada em resposta a um único voto.

Têm-se amigos que, caso Aécio vença as eleições para a presidência, estão assustados com o Day After [1]. A eles procura-se explicar que não há motivo para medo, que esse é o desejo de todo cidadão brasileiro em sã consciência, já muito cansado de mentiras, eternas promessas e disparates.

Para os que permanecem amedrontados, mostra-se que a tentativa do idiota em dividir o país, disseminando ódio entre pobres e ricos, negros e brancos, nordestinos e sulistas, visando a insuflar uma guerra civil, trata-se de burrice patética. O máximo que poderá mobilizar são suas “quadrilhas sociais”, a quebrar patrimônio público e privado. E isso será “atendido” cordialmente por batalhões de choque.

Em tempo, o líder dos marginais deveria ser avisado de um fato bem insano. Ele “não faz ideia do que o povo brasileiro é capaz de cometer” para dar sumiço em sua política suja e seus “movimentos sociais”, sobretudo os que mobiliza diante da derrota.

─ “Nunca mais nos ameace!”, diz hoje em uníssono a maioria do povo brasileiro.

Eu sou a maioria do povo!

Eu sou a maioria do povo!

[1] Para quem não se recorda, Day After foi o título de um filme lançado em 1983, no auge da guerra fria entre Estados Unidos e URRS. Termina após a ocorrência de uma guerra nuclear entre as duas potências oponentes. Puro sensacionalismo hollywoodiano, salvo pelo gongo com ‘título inteligente’ e ‘qualidade de atores’. Decerto, não é o caso das “quadrilhas de petralhas“, umas acomodadas em penitenciárias, outras, paradoxalmente, no comando do poder.