Nunca nos ameace!


Vive-se um momento político em que é nítido o desespero de certos personagens, com ameaças e agressões explícitas – “vocês não sabem do que somos capazes!” –, conforme urrou o líder dos marginais da governança pública. O foco do “cara” é subverter a ordem pública, a última instituição democrática do país que ainda não foi demolida. A que ponto se chegou, após 12 anos de corrupção sistemática e depravada.

Nas redes sociais, aquele que publicar uma simples tag, “‪#‎Aécio45”, pode causar violentos embates com gente que desconhece. Não são muitos, lá isso é verdade, mas não é agradável ver tanta imbecilidade publicada em resposta a um único voto.

Têm-se amigos que, caso Aécio vença as eleições para a presidência, estão assustados com o Day After [1]. A eles procura-se explicar que não há motivo para medo, que esse é o desejo de todo cidadão brasileiro em sã consciência, já muito cansado de mentiras, eternas promessas e disparates.

Para os que permanecem amedrontados, mostra-se que a tentativa do idiota em dividir o país, disseminando ódio entre pobres e ricos, negros e brancos, nordestinos e sulistas, visando a insuflar uma guerra civil, trata-se de burrice patética. O máximo que poderá mobilizar são suas “quadrilhas sociais”, a quebrar patrimônio público e privado. E isso será “atendido” cordialmente por batalhões de choque.

Em tempo, o líder dos marginais deveria ser avisado de um fato bem insano. Ele “não faz ideia do que o povo brasileiro é capaz de cometer” para dar sumiço em sua política suja e seus “movimentos sociais”, sobretudo os que mobiliza diante da derrota.

─ “Nunca mais nos ameace!”, diz hoje em uníssono a maioria do povo brasileiro.

Eu sou a maioria do povo!

Eu sou a maioria do povo!

[1] Para quem não se recorda, Day After foi o título de um filme lançado em 1983, no auge da guerra fria entre Estados Unidos e URRS. Termina após a ocorrência de uma guerra nuclear entre as duas potências oponentes. Puro sensacionalismo hollywoodiano, salvo pelo gongo com ‘título inteligente’ e ‘qualidade de atores’. Decerto, não é o caso das “quadrilhas de petralhas“, umas acomodadas em penitenciárias, outras, paradoxalmente, no comando do poder.