A Rosa de Brasília


Em 1954, Vinicius de Moraes escreveu a poesia “Rosa de Hiroshima”. Uma inequívoca verdade dedicada à reflexão dos cidadãos do mundo:

A Rosa Genocida

“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas.
Pensem nas meninas
Cegas inexatas.
Pensem nas mulheres,
Rotas alteradas.
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.
Mas, oh! Não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica.
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada”.

Ouça a música Rosa de Hiroshima!

Há poucos dias, após os 65 anos da poesia, o médico Carlos Eduardo Leão, atento às safadezas dos três poderes, publicou uma crônica que precisa ser entendida pela sociedade brasileira. Intitulou-a Rosa de Brasília. Eis seu magnífico texto.

A Rosa de hoje foi uma Rosa radioativa, estúpida e inválida. Foi a típica Rosa com cirrose. Uma anti-Rosa atômica, sem cor, sem perfume, sem Rosa, sem nada. Rosa traidora com a pequena esperança de uma nação. Rosa do voto confuso, de retórica rebuscada, juridicamente tendencioso, proferido sem vergonha. Rosa que não pensou no povo, mudo e telepático. Rosa que não honrou as bravas mulheres brasileiras rotas e alteradas pelo descompromisso da justiça. Rosa que não pensou nas crianças, cegas e inexatas pela desesperança. Rosa que não pensou nas feridas dos hospitais públicos, do desemprego, do sofrimento. Rosa que só pensou nos canalhas detratores da pátria. A Rosa de hoje não foi a Rosa Cálida. Foi a Rosa hereditária de uma genética ruim.

A Rosa de Brasília, sem cor, sem perfume, não é de toda estúpida e inválida. Há um lado positivo no seu voto perverso. Nesse julgamento fica tácito que o sistema político brasileiro está podre pela necrose ética que corrói deputados, senadores e outros funcionários públicos que lesam impiedosamente sob a proteção espúria do terceiro poder.

A Rosa de Brasília, não tenho dúvida, engrossa o coro dos críticos da indumentária presidencial na cerimônia de entronização de Sua Majestade, o imperador japonês. O presidente, único líder americano presente, resgatou as ordens honoríficas brasileiras, usadas junto a um fraque longo impecável, sendo a Ordem Nacional do Mérito instituída em 1946 por decreto do presidente Dutra, uma reedição da Ordem da Rosa de origem imperial. Que fique claro que a Ordem da Rosa é um símbolo pátrio, diferente da Rosa em questão, um símbolo nefasto do oportunismo jurídico contra as ações heroicas da Lava-Jato. O presidente estava elegante, iluminado, carismático e competente com as ações políticas desenvolvidas para choro copioso da esquerda podre.

Engrossa também o coro dos que criticam Bolsonaro por ter levado o seu indefectível Miojo para as horas em que a culinária local não o agrada tanto. Os críticos, invariavelmente a esquerdalha caviar e a extrema imprensa, fingem não se lembrar que o presidiário de Curitiba, a alma mais honesta do mundo, em situação semelhante, frequentava os mais caros restaurantes do mundo cujas iguarias eram regadas a Don Perignon, Petrus e Mouton Rothschild que, horas depois, o faziam urinar nas calças, escornado num canto qualquer, para delírio e aplausos frenéticos de seus asseclas, admiradores e seguidores. A sua substituta, não deixava por menos. A única diferença é que não foi flagrada molhada.

Estou na dúvida com os destinos do Brasil com tanta indignação acumulada e hoje culminada com o voto de Rosa. A Rosa de Hiroshima nasceu de uma bomba atômica lançada sobre inocentes indefesos. A Rosa de Brasília, mutatis mutandis, também. Será que é hora de caminhoneiros ligarem seus motores? Será que é o momento para quebra-quebra e caos? Talvez seja tudo que queira a esquerda ardilosa numa tentativa orquestrada pelo Foro de São Paulo, apoiado por dois dos três poderes da República, para desestabilizar a recente aprovação da Nova Previdência, da competente atuação do presidente na Ásia e do sucesso econômico que se descortina para 2020.

É hora de pensar, esfriar a cabeça e agir”.

Parabéns, DrCarlos Eduardo Leão!

+ de 200.000 visitas!


PorEquipe do Sobre o Ambiente”.

Foi em dezembro de 2011 que se decidiu criar um blog para cobrir os temas Ambiente, Política e Literatura. Já se possuía algum material escrito, o que facilitou um pouco. No entanto, era necessário descobrir qual seria o provedor mais adequado para receber o website e tentar organizá-lo da melhor forma, de modo a “criar leitores”. Afinal, tinha-se nenhum…

Assim, gastou-se cerca de 4 meses somente para descobrir como “formatar um blog”. Afinal, éramos principiantes. Além disso, trocar ideias de possíveis soluções para o blog era muito complicado, pois Zik morava no interior de Santa Catarina, Brasil; Simão, na Praia das Maçãs, Portugal; Claudia e Ricardo, no Rio de Janeiro.

Por fim, para piorar o cenário, os centenários – Zik e Simão – ainda não tinham a menor noção de como era possível “fazer um interfone” pela internet. Mas seguiu-se em frente e eles aprenderam na marra, sem dor.

Assim, aos trancos e barrancos, no fim da noite de 28 de abril de 2012, foram publicados os primeiros artigos no blog, intitulado “Sobre o Ambiente”.

Ícone do Blog, em foto cedida por Claudio Lopes

Ícone do Blog, em foto cedida por Cláudio Lopes

De acordo com as estatísticas oferecidas pela própria empresa provedora, nos 2 anos e 9 meses de existência do Sobre o Ambiente, aconteceu essa visitação:

Sobre o Ambiente – Estatísticas [1]

Ano

Publicações Visitantes Visitas a publicações

2012 (8 meses)

438

3.523

49.008

2013

200

41.594

66.474

2014

150

48.236

79.316

2015 (janeiro)

10

3.006

6.535

Total 798 96.359

201.333

Análise de resultados do Sobre o Ambiente

O desempenho ou resultados de um website é aferido pelo número de visitantes e das visitas que fazem nas publicações disponíveis, em um intervalo de tempo. É evidente que a qualidade das publicações é essencial ao website, ou seja, textos e imagens que estimulam a visitação.

Observa-se na tabela acima que a quantidade de publicações decresceu, de 2012 para 2014. Contudo, o número de visitantes teve um bom crescimento, da mesma forma que as visitas às publicações. Isso se deveu à maior seleção dos textos publicados. O ano de 2015 ainda é uma incógnita, sobretudo, diante da incógnita social e econômica dos próximos 11 meses.

Outra variável a considerar é a quantidade de Seguidores Fixos do website. Ou seja, aqueles visitantes que assinaram o blog para receberem e-mail a cada nova publicação postada. Sobre o Ambiente possui hoje 1.618 seguidores, provindos de 109 países [2]. Espera-se, com a intensificação do trabalho redacional, ampliar esse grupo de seguidores.

Neste último fim de semana, como já se havia previsto, Sobre o Ambiente ultrapassou as 200 mil visitas: 201.333 visitas. Não seria um número expressivo para o tempo de existência do blog, não fosse o fato que seus redatores são desconhecidos do grande público da internet. De outro modo, não são jornalistas ou notórios escritores. Apenas estudiosos de temas relevantes.

Para finalizar este relatório de trabalho voluntário, em respeito sincero àqueles que nos acompanham, a equipe deseja agradecer aos que têm lido e comentado nossos textos. Forte abraço a todos, mas destacam-se aqueles que assinarem gratuitamente o Sobre o Ambiente. Sem esses, a tendência evidente será congelar o website.

……….

[1] A quantidade de visitantes e de visitas a publicações do blog são dinâmicas e referem-se ao horário em que este texto foi postado no blog.

[2] Seus leitores mais assíduos são do Brasil, EUA, Portugal, França e Alemanha.