Mentira abjeta


Por si só, abjeção é o “estado de extrema baixeza moral”. Mentir de forma abjeta, qualquer que seja a finalidade do autor da patranha, é prova incontestável de pusilanimidade, do mentiroso incapaz de controlar a própria covardia. Por lógica – triste essa lógica –, tem-se o mentiroso covarde e imoral; por conseguinte, um ser abjeto.

Seres desse gênero consideram que mentiras abjetas são atos comuns, no máximo “pecados veniais”. Nessas circunstâncias, limpam-nos a todos com apenas uma “Ave-Maria” mal rezada e, para seu estranho regozijo, acreditam livrar-se de um tal de purgatório.

A questão é ainda mais grave quando se têm quadrilhas de seres abjetos com poder para comandar a nação; a patranhar descaradamente sem que a sociedade as puna da forma devida. Ao contrário, mantém-nos no poder por décadas, até que percam o que alcançaram na vida, por força do trabalho árduo realizado.

Mentiroso

Típico eleitor de mentirosos

Quadrilheiros abjetos reproduzem-se feito ratos e logo se alastram pelo país. Estatizam o setor privado e, em seguida, tomam posse de tudo o que chamam de setor público. De fato, privatizam o Estado em favor de suas quadrilhas e juram ajoelhados que isso é democrático. Na verdade, socializam entre seus pares a extorsão do erário público e destroem a economia da nação.

Quadrilheiros abjetos são capazes de tudo para permanecerem no poder. Não se tem ideia exata do que estão dispostos a fazer. Mas, segundo dizem, implantam ditaduras comunistas, destroem as relações externas do Estado, acumpliciam-se com ditadores semelhantes e calam a palavra do povo com o uso da força. No entanto, vivem tal nababos, a formar a nova elite no poder.

Esse foi o pesadelo da noite passada. E assim tem sido frequente nos últimos meses. Não se sabe quais fatos promovem este tipo de sonho bastardo. De toda forma, na hora de votar, não se esqueçam dessas terríveis ameaças.

Deseja-se bom voto para todos, sem risco de pesadelos futuros, a viver no purgatório“.