Institutos de pesquisa eleitoral


Quem possui certeza que os resultados das pesquisas de intenção de voto estão corretos? Esta é a questão básica que a nação precisa responder com rapidez.

Mas, por opção pessoal, crê-se que ninguém. É tão grande a teia de percentuais díspares a que chegam os institutos, que se torna impossível todos estarem próximos da realidade final, a ser concluída somente em 5 de outubro.

Pesquisa da corrupção

Até parece que se especializaram em “torturar levantamentos de opinião”. E a tortura de dados é conhecida no país há tempos, até mesmo por leigos em pesquisas e suas ferramentas. Os dados chegam ao ponto de “confessarem” o que o “companheiro” precisa que seja publicado.

Por outro lado, o número de empresas-instituto que atuam no Brasil é muito maior do que se imagina. Os mais conhecidos são Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi. Mas há outros que sequer têm seus resultados divulgados pela imprensa – BrVox, Data Vox, Exata, IPBR, IPMN, MDA, Veritas e Zaytec são alguns exemplos.

Embora a Ciência da Estatística seja uma só, suas metodologias e técnicas podem variar. A começar pela definição da amostra do universo com que pretendem trabalhar. Mas a imprensa não as divulga, pois as empresas-instituto não pagam por isso. Apenas diz o número de entrevistados, a margem de erro bem explicadinha e que a pesquisa encontra-se registrada no TSE. E é com base nesse “nada de informação” que tagarelas desandam a distribuir suas certezas pelo mundo.

Conclui-se que o emaranhado de dúvidas que resulta para o público, e constitui a certeza de certos companheiros, serve apenas para manipular o voto nacional ao gosto do freguês. Assim sendo, em tempo, faz-se uma sugestão: eleição não é “briga de galo“. Nunca aposte na “barbada“.